O copo pode estar ficando meio cheio para a Hidroxicloroquina



Ontem, no Jornal Nacional, esse estudo foi anunciado como baseado no tratamento de pacientes "moderados e graves". Quem defende o uso do medicamento o faz alegando sua eficiência nos estágios mais iniciais dos sintomas. O próprio texto da matéria mantem aberta a possibilidade de esta abordagem inicial ser positiva, indicando que ela não foi testada neste caso.

Ao mesmo tempo em que alega que a hidroxicloroquina falha em ajudar os pacientes", o texto aponta mais adiante que ela não teria feito bem nem prejudicado e que ela é um medicamente usado historicamente contra malária.

Não custa lembrar que também é um remédio utilizado diariamente por doentes crônicos ao redor do mundo. Contabilizando tudo, parece que estamos tratando de um estudo que transita do inconclusivo no que se refere à COVID19 em si para o tranquilizador quando trata das possibilidades de efeitos colaterais e termina em tom positivo deixando aberta a porta para possibilidade de a hidroxicloroquina ter utilidade profilática... Indícios neste caso não faltam ao redor do mundo...

TIME - https://time.com/5833945/hydroxychloroquine-coronavirus-study/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=editorial&utm_term=health_covid-19&linkId=88176148&fbclid=IwAR1jfIDO3qBosnj7Smr9YdHQjosVKS951HVw8TcgF5PglNfN4lk6zVEMiYg

NEJM - https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2012410?query=main_nav_lg&fbclid=IwAR2J5E8nPLcK-uRAEGFI5xXU9KYRxRcG48SKuUEjtEo1OSSbKAGWZ1tBuho

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